para Carol
Escrita de luz, a
foto-
grafia.
Escreve-se com a
luz
e você ainda diz que
não lê.
Ler o mundo,
ler os mundos
a partir de
suas luzes,
ausências –
silêncios.
Ler,
mesmo quando não há
lentes;
ler,
mesmo quando luz e trevas
se juntam;
ler,
mesmo que as lentes
sejam os seus próprios
olhos.
Paramos no cruzamento –
seu casaco vermelho,
o cachecol nos cabelos,
você olhava
lenta,
diversa.
Imersa
nas cores do mundo.
– Shall we cross
o mundo,
as cidades e
os sentidos –
cidade-texto
cidade-luz
cidade-cor
cidade
e seus olhos cheios de
cimento,
lágrimas,
ternura.
Há 13 anos
2 comentários:
adoro a voz :)
Lindo, Miguel, lindo...
Adorei te ver essa semana!
Beijo
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