Avenida das
Américas à noite,
cada poste que passa
a oitenta quilômetros
por hora é luz
branca que escorre pros
olhos,
os freios
vermelhos piscam
piscam
e o que vem ali
à frente depois
do Barrashopping
só Deus
sabe,
tantos prédios
condomínios
cercas
que eu
já nem sei –
essa avenida parece
um rio e
seus barrancos
Há 13 anos
2 comentários:
podia ter acrescentado a poética dos semáforos a cada meio metro, quase... avenida irritante essa. ¬¬
gostei do toque modernista que tens adotado.
bjs
esse poema foi republicado no blog do Jornal Plástico Bolha: http://jornalplasticobolha.blogspot.com/2009/04/americas-novo-poema-de-miguel-del.html
Postar um comentário