28 de mar. de 2009

lançamento noz 3

Estão todos convidados! (cliquem na imagem ao lado para visualizar melhor o convite)


A Noz é uma revista de arquitetura editada desde 2007 por um grupo de estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio. Na contramão da tendência à especialização, a revista busca abordar diferentes campos temáticos fundamentais àqueles que pensam a cidade, a imagem e a construção. Sua linha editorial preocupa-se em enxergar a arquitetura sob diversas óticas, passando pela filosofia, artes plásticas, cinema, literatura e design. A revista não procura definir conclusões, mas reflete uma constante busca capaz de instigar reflexões variadas.

Em sua primeira edição, o debate girou em torno do projeto de urbanização da Rocinha, da revitalização, da arquitetura imobiliária e da subjetividade da vida na cidade.

A Noz 2 debateu, a partir da importância da imagem no mundo contemporâneo, as consequências para a produção arquitetônica e o surgimento de cidades como Dubai, cujo processo de urbanização emergente direciona para a concretização de uma cidade cada vez mais espetacularizada e temática. A edição discutiu também o posicionamento do espaço público na cidade globalizada e as relações entre arquitetura e cenografia.

Na terceira edição da revista, ao tocar as fronteiras da arquitetura, a idéia de paisagem surge como linha que circunscreve a discussão. Pensar a margem nos leva a pensar o que seria a paisagem sem um objeto e o objeto fora da paisagem. Paisagem e objeto dialogam e se entrecruzam por toda revista, encaminhando a questão para outros campos do saber. Esta edição conta com colaboradores como Josep Maria Montaner, Cadu, Alday Jover, Aires Mateus, Ana Luiza Nobre, Eucanaã Ferraz, entre outros.

www.revistanoz.com

9 de mar. de 2009

américas

Avenida das
Américas à noite,
cada poste que passa
a oitenta quilômetros
por hora é luz
branca que escorre pros
olhos,

os freios
vermelhos piscam
piscam
e o que vem ali
à frente depois
do Barrashopping
só Deus
sabe,

tantos prédios
condomínios
cercas
que eu
já nem sei –

essa avenida parece
um rio e
seus barrancos